Em abril pude contribuir para a matéria da Uol sobre a influência das propagandas no nosso consumo de alimentos.
Antes de tudo, é preciso ter em mente que as peças publicitárias são construídas para nos influenciar. Por meio dos estímulos certos, essas propagandas nos fazem ter a expectativa de comer algo prazeroso, com isso nosso cérebro libera hormônios de bem-estar. Criamos uma necessidade de alcançar o patamar que nos é apresentado e, assim, somos convencidos de que aquele alimento nos trará as sensações ansiadas.
Para driblar o desejo de consumir, vale dosar a exposição diária às redes sociais, ser crítico quanto ao próprio consumo e pensar a longo prazo. Se sentir frustrado por não ter algo nem sempre é ruim, pelo contrário, é necessário para nosso desenvolvimento em outras áreas!
Temos que aprender a lidar com algum nível de frustração, é parte da vida e serve para qualquer área (não só alimentação). Muitas vezes, a frustração imediata significa um benefício no longo prazo.
Em todo caso, quando a propaganda influencia o indivíduo a deixar de lado suas principais necessidades, é hora de ficar atento. Buscar ajuda profissional e investir em terapia é uma ótima pedida nesses casos.
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